Rodrigo Francisco
Diretor do Teatro M.de Almada, 12 de maio, BE Elias Garcia
A Companhia de Teatro de Almada
Rodrigo Francisco, encenador
Formado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade de Lisboa, estreou-se
na escrita para teatro com Quarto minguante (2007), que conheceria uma versão
televisiva e duas traduções – em Espanha, pela revista Primer Acto, e em França, pelas
Éditions l’Oeil du Prince. Escreveu ainda Tuning (2010), peça nomeada pela SPA para o
Prémio de Melhor Texto de Teatro Português estreado nesse ano. Fez a sua formação
teatral com Joaquim Benite, de quem foi assistente de encenação em textos de Molière,
Saramago, Bernhard, Brecht, Shakespeare, O’Neill, Feydeau; e nas óperas A clemência
de Tito, de Wolfgang Amadeus Mozart, O doido e a morte, de Alexandre Delgado, e A
rainha louca. Encenou Falar verdade a mentir (2011), de Almeida Garrett, Dança de
roda (2012), de Arthur Schnitzler, Negócio fechado (2013), de David Mamet, Um dia os
réus serão vocês: o julgamento de Álvaro Cunhal (2013), a partir das transcrições do
julgamento de Cunhal em 1950 (uma ideia original de Joaquim Benite) e Em direcção
aos céus (2013), de Ödön von Horváth. Recentemente, assinou a dramaturgia e a
encenação de Kilimanjaro (2014), um espectáculo construído a partir de vários textos de
Ernest Hemingway, e foi assistente de encenação de Luis Miguel Cintra em Hamlet
(2015), de William Shakespeare, numa co-produção inédita entre a Companhia de
Teatro de Almada e o Teatro da Cornucópia. É director artístico da Companhia de Teatro
de Almada e do Festival de Almada.