Da diáspora
Literatura e cultura Afro-brasileira
Literatura afro
Literatura afro-brasileira – um conceito em construção, processo e devir. Além de segmento ou linhagem, é componente de amplo encadeamento discursivo. Ao mesmo tempo dentro e fora da literatura brasileira. Constitui-se a partir de textos que apresentam temas, autores, linguagens mas, sobretudo, um ponto de vista culturalmente identificado à afrodescendência, como fim e começo. Sua presença implica redirecionamentos recepcionais e suplementos de sentido à história literária canônica
Mãe Beata de Iemanjá
Mãe Beata de Yemonjá, nome pelo qual é conhecida Beatriz Moreira Costa, nasceu em Salvador, BA, em 20 de janeiro de 1931, radicando-se em Miguel Couto, Nova Iguaçu, RJ. Ialorixá do Ilê Omi oju Aro, casa das Águas dos olhos de Oxossi, localizada no Rio de Janeiro, Mãe Beata, por volta de 1980, transformou-se em umas das mais celebradas personalidades do candomblé, do Rio de Janeiro. É umas das integrantes do ICAPRA, Instituto cultural de apoio e pesquisa às religiões afros, a qual visa a difusão das heranças e tradições dos povos brasileiros de origem africana, centrando-se, especialmente, na transmissão religiosa. Mãe Beata, senhora de 74 anos, luta demasiadamente por justiça social, realiza trabalhos com soropositivos e doentes de AIDS, sendo também conselheira do MIR (Movimento Inter-Religioso), membro do Unipax (que luta pela paz), integrante do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher e, há 13 anos, é presidente de honra da Ong Criola. No ano de 1997 lança o livro Caroço de Dendê: a sabedoria dos terreiros, pela Pallas editora e em 2004 Histórias que a minha avó contava, pela Terceira Margem. Contadora de histórias, Mãe Beata não faz mais que relatar as tradições e heranças da cultura africana, desde sua infância cercada por descendentes de ex-escravos. Neta de portugueses e africanos escravizados na África, em seguida conduzidos ao Brasil, passou a sua infância nos arrabaldes de Cachoeira do Paraguassu, Bahia, cercada pela presença de mãe Afalá e por outras mulheres de origem africana, essencialmente, pela avó paterna, mulher que, segundo Mãe beata em seus relatos, “tratava de todos no engenho com suas ervas e mezinhas”. (Caroço de Dendê, pág, 12.).
Selo Negro lança segunda edição do “Dicionário escolar afro-brasileiro” Leia a matéria completa em: Selo Negro lança segunda edição do "Dicionário escolar afro-brasileiro"
Partindo do pressuposto de que a igualdade social pode ser alcançada especialmente pela educação, o escritor, cantor e compositor Nei Lopes apresenta aos estudantes o Dicionário escolar afro-brasileiro (176 p., R$ 47,00), segunda edição revista e atualizada, da Selo Negro Edições. Escrito com leveza, em linguagem clara e acessível, o livro traz verbetes com informações sobre o universo dos afrodescendentes no Brasil, com uma visão crítica e atualizada de temas fundamentais para a compreensão da situação do negro no país.
Leia a matéria completa em: Selo Negro lança segunda edição do "Dicionário escolar afro-brasileiro" - Geledés http://www.geledes.org.br/selo-negro-lanca-segunda-edicao-do-dicionario-escolar-afro-brasileiro/#ixzz3oe6JUibp
Leia a matéria completa em: Selo Negro lança segunda edição do "Dicionário escolar afro-brasileiro" - Geledés http://www.geledes.org.br/selo-negro-lanca-segunda-edicao-do-dicionario-escolar-afro-brasileiro/#ixzz3oe6JUibp
Literatura negra: além da recepção convencional [Ronald Augusto]
Podemos distinguir, esquematicamente, dois tipos de artistas. De um lado, aquele espécime cuja arte se mantém muito rente à vida e ao real; e, de outro, o sujeito que entende a arte como uma transfiguração da circunstância, isto é, sua obra nos faz supor uma indisposição com relação ao real. O senso comum, entretanto, parece disposto a dar mais crédito ao artista do primeiro tipo. Ao contrário do representante do segundo tipo, este artista não pode ser um fingidor. O fruidor admira o poeta que suja suas ferramentas inspecionando os transes do vivido. Assim, o objeto de arte se transforma num sucedâneo sentimental e público de uma singular experiência existencial. Leia mais
"Uma revolução". A lei n. 10.639/3 e o ensino da história e da cultura afro-brasileira nas escolas. Entrevista especial com Lúcia Regina Pereira
Uma reivindicação do Movimento Social Negro, a Lei n. 10.639/3, que inclui no currículo oficial das escolas a obrigatoriedade do ensino da história e da cultura afro-brasileira, completa dez anos. Apesar de alguns professores ainda serem resistentes à legislação, Lúcia Regina Pereira ressalta que “diferente de dez anos atrás, mais pessoas, escolas, e educadores têm ciência, se não consciência, dessa outra parcela da população que precisa se ver na história e se ver de forma positiva”. Leia mais
Café com leite (água e azeite?)
Literatura afro brasileira - Conexão Futura - Canal Futura