CORREIO DA SENZALA
As melhores notícias, apenas as melhores e nada mais.
Filho é suspeito de mandar matar família após briga por herança em Manaus
Três pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no triplo homicídio da família Belota, na noite desta terça-feira, em Manaus. Eles teriam confessado a participação no crime e apontam ainda o envolvimento do filho da vítima, Jimmy Robert, que nega. O crime era planejado há três semanas.
A Maria Gracilene Roberto Belota e a filha dela, Gabriela Belota, de 55 e 26 anos, foram encontradas mortas pela empregada com sinais de estrangulamento, no apartamento da família, localizado no Condomínio Parque Solimões, zona sul de Manaus. O cachorro da família também foi encontrado morto. O animal estava embaixo da cama de Gabriela e foi degolado.
O tio do suposto mandante do crime, Roberval Roberto de Brito, de 63 anos também foi achado morto em outro local, com as mesmas características de crime. De acordo com a polícia, o crime foi motivado devido a uma briga por herança. A mãe era coordenadora-geral de Comércio Exterior da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).
"Estavam envolvidos três participantes, incluindo o Jimmy e o namorado dele, Rodrigo", explicou diretor do Departamento da Polícia Metropolitana, Emerson Nogueira, que confirmou a informação junto com o secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Roberto Vital.
Apesar de Jimmy negar participação no crime, a polícia aponta o familiar das vítimas como mandante do triplo homicídio. Os três serão indiciados por formação de quadrilha, homicídio qualificado e posse ilegal de arma de fogo, pois foi encontrado com eles um revólver calibre 38.
Realismo
Mulher que matou e esquartejou executivo da Yoki "está arrependida", diz advogado de defesa
Elize Matsunaga, 38, que confessou na quarta-feira (6) ter matado e esquartejado o marido, Marcos Kitano Matsunaga, diretor-executivo da Yoki, está arrependida, segundo o seu advogado de defesa, Luciano de Freitas Santoro. A afirmação dele foi feita nesta quarta-feira (7) ao UOL, horas depois de ter conversado com Elize. Ela está na cadeia pública de Itapevi (SP).
Santoro afirmou que a jovem não tem conseguido dormir nem se alimentar direito na cadeia, onde ocupa uma cela sozinha.“O arrependimento dela é evidente. Ela disse que, se pudesse voltar atrás, não teria puxado o gatilho. Está muito chorosa e preocupada com a filha”, relatou. "Elize perdeu tudo. O crime não teve nenhuma motivação econômica. Com a morte do marido, ela perdeu tudo. Se fôssemos ver, o mais vantajoso era ela se separar e pedir uma pensão, mas ela perdeu a cabeça. "