Noticiário Solidário
Construindo Solidariedade
Educação
Solidariedade & educação
Educação e solidariedade são duas coisas que estão interligadas. Podemos ter como exemplo a Semana Champagnat, que ocorre na última semana de junho no Maristão, a qual acompanhamos de perto. Durante essa semana diversos jogos são realizados, é uma semana de gincana na qual os alunos se divertem e trabalham em equipe. Além de ter seu lado educacional também tem uma parte muito importante que é a solidariedade, muitas das provas realizadas tem como principal objetivo ajudar os mais necessitados. O dinheiro e recursos arrecadados com as provas são destinados a instituições ajudando, assim, diversas pessoas. Podemos perceber com isso que a educação e a solidariedade podem e devem agir juntas, uma vez que a solidariedade também faz parte da educação. Para obter mais informações sobre o assunto, entrevistamos a Zuzu, uma das responsáveis pela organização da Semana Champagnat:
Qual o principal objetivo da gincana Champagnat?
‘’O principal objetivo da gincana da semana Champagnat é trabalhar no aluno a questão de ser solidário, trabalho em equipe, protagonismo juvenil e a vivência dos conhecimentos que os alunos desenvolvem em sala de aula. ’’
Para onde o dinheiro arrecadado durante a gincana é destinado?
‘’Cada ano a gente tem um foco, uma instituição. Esse ano a instituição beneficiada é UIPE (unidade intensiva de Planaltina) que trabalha com jovens infratores. Eles possuem necessidades de atividades físicas, e o espaço que eles têm lá precisa ser reconstruído. O dinheiro que foi arrecadado com a festa junina vai todo para essa reforma. ’’
Esse é o foco de todos os maristas?
‘’Não, foi o nosso. Cada escola tem um foco de acordo com a sua realidade. ’’
A gincana Champagnat tem provas que incluem o conhecimento de sala de aula. De que forma a gincana liga a educação e a solidariedade?
‘’A gincana do Maristão tem esse diferencial. Como a educação do marista visa uma formação integral dos seus alunos, nada mais certo do que numa atividade lúdica como a gincana, fazer esse link: educação, solidariedade, desenvolvimento emocional e físico. Na verdade, é uma integração dessa pratica lúdica com tudo que vocês vivenciam aqui na escola. Trabalha com a fé, porque o grande e maior objetivo é a homenagem a São Marcelino Champagnat e, ao mesmo tempo, resgatar tudo que vocês aprendem no dia a dia dentro da sala de aula, na amizade, nas conversas e na hora do recreio. A gincana vem pra fechar isso aí. ’’
Essa filosofia marista não esta somente presente na Semana Champagnat. Podemos perceber a influência do Marista na formação de indivíduos solidários em outras atividades escolares, como por exemplo, a Manhã de Formação, que ocorre duas vezes ao ano. Tal evento é dividido em dois momentos: O primeiro consiste na conscientização dos alunos acerca da importância de ajudar o próximo. A segunda parte é um momento de lazer.
A preocupação do Colégio Marista tanto com a formação educacional quanto com valores e princípios solidários é fundamentada pela influência de São Marcelino Champagnat, e, apesar de dificultar o trabalho da escola, ela forma alunos mais dispostos a ajudar o próximo.
Esporte
Solidariedade: jovens de Brasília ficam carecas para dar força a jogador de futebol com câncer
Na semana do amigo, uma história de amor e solidariedade.
15 jovens de Brasília rasparam a cabeça para “dar uma força” à um amigo, jogador profissional de futebol, que teve novo diagnóstico de câncer aos 22 anos.
Diogo Marins Maia (de azul no centro da foto) descobriu a doença pela primeira vez em meados de 2009, quando brilhava nos campos de futebol de Brasília e se preparava para assinar contrato com um time de Portugal, na Europa.
Ele deu um tempo, fez o tratamento e agora descobriu que a doença voltou.
Pra levantar o astral do jogador, amigos fizeram uma surpresa pra ele no fim de semana passado.
Eles se reuniram em uma casa em Vicente Pires, a 30 Km Brasília, e rasparam a cabeça.
O barulho da máquina contrastava com o rosto emocionando dos rapazes.
- Tristeza? “Não!”, respondeu Vinicius Cassela, um dos amigos que tiveram a ideia. “O que estamos fazendo é mais que um gesto de amizade. É um compromisso. Sempre fui amigo de Diogo e sei que ele faria o mesmo por mim. Estou com ele nesta luta”.
Os preparativos para a homenagem viraram diversão. "Não é porque ele está com câncer que nós vamos nos abater, muito pelo contrário! Quanto mais transmitirmos alegria, mais rápido ele irá se recuperar”, disse o amigo Thiago Ramos, enquanto cortava os cabelos.
De cabeças raspadas, lá foram os 15 jovens para a casa de Diogo, em Sobradinho, a 22 km de Brasília.
Ele jogava futebol no quintal com a família quando tocou a campainha.
O susto ao ver os amigos carecas foi grande. Todos foram entrando, abraçando o jogador e fazendo aquela farra.
Do lado de fora, confetes e várias faixas com mensagens de apoio.
“Não imaginava. Eles fizeram tudo escondido. Nem sei o que dizer. Só quero agradecer a cada um pela homenagem que me fizeram. As mina pira nos carecas”, brincou Diogo, emocionado, com um tremendo sorriso no rosto.
Os carecas levaram um outro apoio importante, um ídolo de Diogo: Ronaldo Soares Giovanel, ex-goleiro do Corinthians e atual comentarista do Jogo Aberto, da TV Bandeirantes.
No vídeo, gravado especialmente para Diogo, Ronaldo manda uma mensagem de otimismo para o colega de gramado. Veja:
“Nem sei o que dizer. Hoje está sendo um dia muito especial para mim. Essa alegria que estou sentindo agora por receber essa surpresa dos meus amigos e esse recado do Ronaldo é inenarrável. Só me dá mais alegria de viver. Não sei nem o que dizer”. “Amizade é tudo”, finalizou Diogo.
E temos o relatório de Vinícius sobre o ato de solidariedade com o amigo:
“Eu e meus amigos, que também são amigos do Diogo, fizemos essa ‘brincadeira’, para levantar a autoestima dele. Pois foi um ‘baque’ na vida dele que era tão ativa e estava dando tudo certo com o que ele amava, que era o futebol e de repente tudo foi por água abaixo com a descoberta do câncer.
Nós 15 nos reunimos e decidimos raspar a cabeça para poder dar essa força para o Diogo. Quando ele voltou para Brasília, ele não sabia de nada até fazermos uma confraternização em sua casa.
O Diogo ficou muito emocionado com a nossa atitude e assim conseguiu enfrentar o tratamento, que é muito doloroso.”
Esporte nas escolas - Trabalho sob análise do Filme Invictus (2009) realizado por alunos do 2º Ano Ensino Médio, visando atividades coletivas, solidárias e cooperativas.
Grupo 1 :
INTOLERÂNCIA:
•Racismo muito presente; •Ao contrário de Mandela, muitas pessoas que trabalhavam pra ele tinham instinto de vingança; •O treinador de rugby diz ao seus jogadores (todos brancos)diz que o país esta largado aos cães enquanto do outro lado da rua, num campo de terra batido, a outra parte da população comemora a eleição de "um deles" •Parte da população não quer Mandela no governo por ele ser negro. TOLERANCIA: •Tentativa de unir os brancos e negros; •Superação através do esporte que ajudou a unir a nação; •Mandela após sair da prisão não teve instinto de vingança; •Mandela põe seu desejosa unir a nação acima de sua imagem/popularidade SITUAÇÃO REAL: • O político realmente não pensava em vingança SITUAÇÃO FICTÍCIA: • Mandela é preocupado somente com o time de rugby, como se nada mais o afligisseGrupo 2 :
Charles Miller nasceu em São Paulo, descendente de ingleses e escoceses. Aos 9 anos seguiu para a Inglaterra com a finalidade de estudar. Lá, aprendeu a jogar futebol. Nos jogos oficiais de seu colégio, Charles era um artilheiro implacável. Ao retornar ao Brasil em 1894, trouxe na bagagem a primeira bola de futebol e um conjunto de regras.
Começou então a catequizar seus companheiros de trabalho e de críquete e fundou o primeiro clube de futebol do Brasil, o São Paulo Athletic, clube que congregava os britânicos residentes em São Paulo. No início, o futebol era praticado apenas por pessoas da elite, sendo vedada a participação de negros em times de futebol.
Miller foi artilheiro, árbitro e torcedor. Em 1950, a Copa do Mundo foi realizada no Brasil, sendo que a seleção brasileira perdeu o título, em pleno Maracanã, para a seleção Uruguaia (Uruguai 2 x Brasil 1). Charles Miller morreu em 1953, coberto de glórias por ter introduzido o futebol no país, mas sem ver o Brasil campeão do mundo.
O preconceito é comum no esporte, podendo acontecer por diversos fatores e motivações. Diversos casos de intolerância são divulgados nos vários tipos de esportes. Um exemplo de intolerância é com os homossexuais.
Recentemente o jogador de vôlei Michael Santos, que é homossexual assumido, sofreu discriminação durante uma partida da Superliga Masculina de Vôlei. Xingamentos em relação a sua opção sexual foram gritados pelo público. O jogador disse que foi a primeira vez que sofreu um caso de preconceito de nível tão grande: “Um fato como esse, específico, no qual um ginásio todo berra insultos sobre a opção sexual de um atleta foi a primeira vez que aconteceu”. Durante outro jogo, o jogador recebeu apoio dos gandulas, membros de sua equipe, torcida e até da equipe adversária.
Existe também o preconceito contra os negros no esporte. Na Europa é muito comum esse tipo de preconceito, no qual muitas vezes a torcida joga banana nos jogadores para hostilizá-los. Não há duvida que essa discriminação atrapalhe o desempenho dos jogadores nas partidas. A intolerância no esporte também pode ocorrer devido a altura do atleta, como é o caso do jogador de basquete Arthur Vieira, de 15 anos, que sempre sofreu discriminação devido a sua estatura. Um caso de intolerância que ocorre contra atletas no Brasil, é o contra quem tem origens do Nordeste do país, que por ser minoria acabam sofrendo discriminações.
Grupo 3:
Estratégias para promover a solidariedade no esporte:
1. Reformular jogos existentes para operarem com menor número de jogadores por time, a fim de promover a cooperação.
2. Promover incentivos para todos os participantes, independentemente de serem vencedores.
3. Após certo tempo, mesclar os times e seus jogadores, para que todos convivam com todos.
4. Em uma competição com ranking, eliminar o hábito de desclassificação de times: promover a competição por pontuação, e não eliminação.
5. Incentivar a inclusão de qualquer jogador e garantir a acessibilidade da atividade à quaisquer necessidades especiais, bem como o respeito dos outros participantes.
Grupo 4: Introduzir uma atividade que siga os padrões de socialização, respeito e cooperação é muito importante numa sociedade contemporânea e diversificada como a que hoje vivenciamos. Pensando dessa maneira, nós alunos estabelecemos algumas regras que são indispensáveis para que essa convivência harmônica seja realmente atingida:
1) Tente ficar ao lado de uma pessoa na qual geralmente você não conversa, dessa forma, você estará exercitando a parte social da atividade;
2) Lembre-se que esta será uma atividade cooperativa, então ajude aquele que passa por dificuldades para executar uma das tarefas, ajudando este, você ajudará o coletivo;
3) Atente-se ao tempo, qualquer atividade que seja, possui uma finalidade, nesta não será diferente, os participantes terão um objetivo final, alcance-o, mas lembre-se este como qualquer outro jogo requer comprometimento.
Grupo 5: A atividade!
Seguindo as regras anteriormente elaboradas, as aplicaremos da seguinte maneira: Os integrantes da atividade cooperativa terão em suas cinturas uma corda, que os ligará. Ao tocar de uma música, estes terão de se "embaralhar", desta forma a corda que antes permanecia em um estado uniforme e sem nós, ficará enroscada por entre os participantes. O objetivo final da atividade é voltar para formação inicial, onde a corda está livre, mas para isto, um tempo será estipulado de acordo com a maioria e de forma solidária, cooperativa e animada.
Incentivo ao esporte.
Escolinhas de esporte: como funcionam!
A consciência solidária forma-se por três ações: ver, julgar e agir. Para ver, podemos identificar um problema social ou humano, para julgar, podemos apreciar a situação e analisar as ações, e para agir, podemos elaborar estratégias de ação para transformar a realidade. Entre essas estratégias, há as motivações religiosas, como por exemplo, a regra de ouro, doutrina e escrituras sagradas e também as não religiosas, dentre as quais podemos citar a legislação civil, os valores e direitos humanos.
No esporte, são utilizadas as escolinhas de futebol como forma de ajudar as crianças e adolescentes a desenvolver suas habilidades no futebol. Como exemplo, podemos citar as Escolas de Futebol de Campo e de Futsal, que fazem um trabalho voltado para o prazer e aprendizagem. Essas escolinhas têm por objetivo principal incentivar a prática do futebol, aplicando a disciplina esportiva como aspecto preponderante na formação de futuros cidadãos.
A prática do esporte de uma maneira geral, trabalha a percepção dos limites, a determinação em alcançar metas, a tolerância à frustração, estimula o espírito de equipe, de coletividade, de cooperação e liderança. A prática esportiva propicia também o autocontrole emocional permitindo disciplinar as ações, favorece a formação do caráter, da vontade e dá oportunidade ao atleta do autoconhecimento e da superação.
O trabalho dessas escolinhas é importante na sociedade, pois muitas dessas são oferecidas gratuitamente, ou com um preço mínimo, que é cobrado só para a compra de materiais necessários.
Podemos ver esse tipo de trabalho nas superquadras da Asa Sul e Asa Norte, onde as escolinhas são subsidiadas pelas prefeituras de quadra, as quais com o dinheiro de contribuintes oferecem tais recursos.
Em entrevista, Maria Tereza, prefeita de quadra da SQS 303, explica que esses tipos de trabalhos vêm da contribuição de moradores da quadra, e que cada morador doa a quantidade que achar necessária para a prefeitura. “Esse dinheiro é utilizado para revitalização da superquadra, em geral. Apesar de nessa superquadra não ter nenhuma escolinha pode-se perceber que o incentivo ao esporte é muito importante, pois muito do dinheiro arrecadado é investido em parquinhos, quadras poliesportivas e em ciclovias (presentes nessa quadra).”
Religião
A IGREJA COMO INSTITUIÇÃO SOLIDÁRIA
Ultimamente, temos visto muitas pessoas passando por necessidades, porém nada fazemos para mudar essa situação. Existem igrejas que criam projetos com o intuito de fazer com que essas pessoas possam vidas dignas e novos começos. Para que pudéssemos estar mais informados sobre tais projetos, decidimos realizar pesquisas com representantes de duas diferentes igrejas, sendo uma católica e outra evangélica.
Foram entrevistados o Reverendo Leandro Motta da Igreja Presbiteriana de Brasília e a secretária da igreja "Sagrado Coração de Jesus Nossa Senhora das Mercês".
P.: Qual é o destino do dinheiro do dízimo?
R.: (católica) "O dízimo é destinado para as despesas da igreja, reformas, contas de luz e água e para a alimentação. O restante é doado para a arquidiocese e distribuído entre as outras igrejas."
R.: (evangélica) "O dízimo e destinado aos missionários que trabalham em vários cantos do mundo. Ele é utilizado na evangelização de pessoas que nunca tiveram contato com a religião, por causa da falta de recursos que possibilitem a construção de igrejas. Os missionários utilizam o dinheiro para tornar possível a construção de uma igreja, possibilitando assim o contato dessas pessoas com a religião."
P.: Quais os trabalhos de caridade que a igreja exerce?
R.: (católica) "A igreja trabalha com diversos trabalhos de caridade. Um deles é destinado ao tratamento de dependentes químicos. Nós já tratamos um homem que foi um traficante e hoje é formado em direito."
R.: (evangélica) "Uma vez por ano há a realização de um fórum social com temas de solidariedade. Trata-se da construção coletiva que une iniciativas da própia igreja e de organizações parceiras atuantes na área de desenvolvimento e cuidado humano, trabalho este baseado no mesmo princípio de amor e no serviço de Cristo."
P.: A igreja tem planos para futuros trabalho de caridade?
R.: (católica) "Já está em andamento... Estamos querendo montar, em uma fazenda, um centro de reabilitação espiritual para dependentes quimicos. Lá estarão distantes de tudo e de todos, se preocupando somente em como conseguir buscar a vivência."
R.: (evangélica) "A igreja pretende criar um fundo para pessoas sem teto. Temos realizado eventos para arrecadar dinheiro para que esse fundo dê certo. Também pretendemos arrecadar dinheiro para realizar a reforma de uma creche em Samambaia. Essa creche necessita de recursos para que continue funcionando. Sem esse dinheiro, cinquenta crianças vão ficar sem a devida educação. Acreditamos que mês que vem teremos o dinheiro necessário."
A partir das entrevistas, foi possível perceber, de uma maneira bem mais clara, que há uma relação entre Igreja e caridade. Ambas instituições entrevistadas possuem projetos solidários e demonstram grande preocupação em ajudar a parte necessitada da sociedade. Já se sabe o quanto as igrejas ajudam as pessoas a sair do universo das drogas e se livrar de grandes problemas na vida, mas essas duas (assim como muitas outras) vão além das missas e buscam ajudar cada vez mais.
Saúde
Pela saúde do próximo não é preciso ganhar dinheiro
Mais de 100 jovens preocupados com a saúde de pessoas carentes atuam voluntariamente no HBDF
Em todo o Brasil existem cidades que passam dificuldades em relação à saúde. O governo promete hospitais, médicos e remédios gratuitos, porém como não é novidade para os brasileiros, não cumpre. Como ainda existem pessoas que se importam com os outros, em consequência da falta de hospitais, eles promovem ações solidárias. Um exemplo desses grupos de voluntariado é o SAV –Serviço auxiliar de voluntários.
O SAV tem como missão principal minimizar a dor e possibilitar uma melhor qualidade de vida aos pacientes e seus acompanhantes no Hospital de Base do Distrito Federal. Atua juntamente com o HBDF desde o dia 15 de dezembro de 1981, possui 120 voluntários permanentes e não emprega pessoas. Os voluntários atuam em atividades e projetos previamente definidos, atendendo nas diversas unidades clínicas do HBDF: Pronto Socorro, Neurocirurgia, Psiquiatria, Cardiologia, Cirurgia Vascular, Cirurgia Geral, Cirurgia Pediátrica/Berçário, Pediatria, Nefrologia, Ortopedia, Urologia, Geriatria, etc.
Os pacientes que são beneficiados pelo grupo, são aqueles que não estão sendo atendidos por outras associações e são carentes. Eles também realizam doações que envolvem recursos financeiros, das quais o paciente necessita para melhorar tanto a sua saúde quanto a sua qualidade de vida.
Como eles atuam:
-Distribuição de material de higiene, agasalhos, calçados, cobertores, etc. – Diariamente os voluntários verificam as necessidades dos pacientes em relação aos produtos de higiene promovendo as respectivas doações;
- Doação de Cadeiras de rodas e/ou muletas – para locomoção e alta hospitalar ou para readaptação à vida, no caso de sequelas;
- Doação de medicamentos de caráter emergencial – mediante receituário médico, quando o medicamento não estiver disponível no hospital e para amparar ou dar continuidade ao tratamento após o atendimento hospitalar;
- Pagamento de exames laboratoriais de cunho emergencial – no caso de o hospital estar impossibilitado de proceder ao exame necessário;
- Transporte coletivo urbano e interurbano – para pacientes que receberam alta do hospital ou para que possam retornar ao hospital, benefício que se estende a familiar do paciente, quando de visita ao interno – muitas vezes essa ocorrência reduz a ansiedade e depressão do interno, o que vem a facilitar sua recuperação;
- Apoio ao Hospital – visando o bem estar do paciente e à medida do possível, o SAV colabora para a melhoria da qualidade e conforto dos locais da internação. Por isso realiza projetos como: Dia da Beleza, Oficina de artesanato, Conversa ao leito, Festas e Passeios, que podem ser realizadas tanto pelos pacientes como pelos acompanhantes;
A saúde brasileira está precária, e cada vez mais precisando de pessoas para se voluntariar e ajudar ao próximo. É uma iniciativa que todos deveríamos ter.
Semana da Qualidade de Vida
Coral do Dia das Mães
Doutores da Alegria
Ações Solidárias
Jovens solidários do Colégio Marista de Brasília
Alunos e ex-alunos do Colégio Marista de Brasília participam regularmente de atividades solidárias envolvendo jovens de uma comunidade de Samambaia.
O Colégio Marista de Brasília apoia uma ação solidária chamada Grupo Terra, que se compromete em promover encontros de jovens solidários com crianças e adolescentes carentes de uma comunidade de Samambaia. Os encontros ocorrem dentro da própria instituição do Marista ou na sua chácara, chamada Chácara Manacá. Os próximos encontros acontecerão nos meses de agosto, outubro e novembro respectivamente.
As crianças e adolescentes não são somente carentes no sentido econômico, mas também carentes de afeto. Portanto, os jovens solidários proporcionam uma tarde de entretenimento mas principalmente de amor.
Esse grupo foi criado pela pastoral Marista, que tinha a sede de fazer o bem ao próximo. O projeto representa essa sede, pois nas tardes de encontro, tudo o que é feito é pensando com o maior carinho para proporcionar a essas crianças e adolescentes uma tarde inesquecível e ajudá-los a fugir um pouco da realidade por eles vivida.
Laura Oliveira, aluna do colégio Marista já participou várias vezes do grupo Terra e comenta: “Já participei do grupo e o sentimento de se doar por uma tarde é renovador, o cansaço vai embora após ver o sorriso no rosto de uma criança”.
Para participar, basta entrar em contato com a pastoral e se informar sobre as datas dos próximos encontros.
Juventude
O Jovem
O Centro Educacional Sigma desenvolve há quase 10 anos o projeto “Anjos do Sigma”. O objetivo é estimular a ação voluntária de seus alunos do ensino médio. Aproximadamente 60% dos alunos, entre 14 e 18 anos, participam desses projetos. Ex-alunos da escola também mostram grande interesse em continuar a participar desses trabalhos. O trabalho, voltado para diversas áreas, como educação, meio-ambiente, saúde, assistência social e cidadania, acontece às sextas-feiras. Um sábado por mês, os participantes visitam creches, hospitais, abrigos de crianças e idosos. Infelizmente, esses projetos não são divulgados. O “Anjos do Sigma”, além de ajudar pessoas necessitadas, proporciona aos seus colaboradores a oportunidade de conviver com o diferente, visando ao desenvolvimento da cidadania, valorizando a família e as oportunidades por ela oferecidas.
Nosso jornal entrevistou um dos participantes do projeto e estudante do Centro Educacional Sigma, Eduardo Cunha.
Jornal – O que te motivou a participar do projeto?
Eduardo Cunha – O ponto principal que motiva a maioria das pessoas, e também me motivou, é o desejo de ajudar o próximo. Fazer uma criança, um idoso ou um deficiente físico sorrir também nos faz sorrir e transformamos essa felicidade alheia em felicidade própria. Acho o “Anjos do Sigma” um projeto muito legal.
Jornal - Como vocês se organizam? Conte-nos um pouco dos projetos que vocês desenvolvem.
Eduardo Cunha –Toda a sexta-feira a tarde nós nos encontramos para nos empenhar em algum projeto. Nosso objetivo é semear a alegria, por meio da solidariedade. Fazemos gestos pequenos, que na verdade representam muita coisa para as pessoas que alcançamos e para nós mesmos. Passamos uma ou duas sextas-feiras preparando algum material, como por exemplo uma brincadeira ou um teatro, e levamos para uma creche ou para um asilo.
Jornal – Como vocês são recepcionados nas instituições que frequentam?
Eduardo Cunha – Ah, quando chegamos em uma creche, por exemplo, a criançada já começa a pular de alegria. Algumas vezes somos recepcionados com biscoitos, lanche, e sempre com muita festa e alegria.
Descontraindo sem perder o foco!!
Política
“CPI das ONGs” - Da Ilusão à decepção
A “CPI das ONGs” foi um apelo nacional para tentar acabar com o desvio de recursos públicos destinados a ONGs em todo o Brasil.
A CPI do senado para investigar a falta de transparência e desvio de verbas públicas destinadas a organizações filantrópicas não governamentais acabou há três anos sem ao menos votação do relatório do então senador Inácio Arruda (PcdoB-CE).
A comissão foi levada ao caminho que tentava combater. A politicagem tomou conta do objetivo social. Partidos da base aliada como da oposição tentaram manipular a CPI a seu favor. Tentando direcionar aos escândalos dos partidos adversários, quiseram tirar vantagem da posição que possuíam. E assim o sonho acabou, ficando hoje os documentos esquecidos nos anais do senado federal.
Um exemplo desta vergonha nacional foi que a comissão, liderada pela oposição, decidiu convocar o então reitor da Universidade de Brasília e o ex-presidente da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) para prestar depoimentos em 2008 sobre desvios de verbas entre transações. O intrigante é que nenhuma das duas eram ONGs. Escândalos midiáticos tomaram conta da CPI e o foco era a eleição que se aproximava.
Se o congresso como representante do legislativo não tem capacidade para verificar e identificar ONGs que servem de lavagem de dinheiro, cabe ao povo procurar a verdade. ONGs deveriam ser apartidárias e de preferência separadas do estado, mas a maioria esmagadora recebe incentivos do governo, um paradoxo duvidoso.
Elas viraram parte de um complexo e engenhoso esquema para desviar dinheiro público. O governo cede dinheiro público a ONGs que declaram fazer benefícios à sociedade. Então a ONG, que tem que declarar o orçamento ao estado, repassa o dinheiro a empresas de fachadas ou forja notas fiscais falsas. Assim, o dinheiro que devia ir para ajudar o povo vai para o bolso de políticos e empresários.
O então candidato a vice-prefeito de São Paulo da chapa de José Serra(PSDB), Alexandre Schneider (PSD), foi indiciado por desviar verbas para a Fundação Victor Civita – ONG ligada ao grupo Abril, dono da revista Veja. Segundo inquérito, ONGs ligadas ao programa segundo tempo do ministério do esporte, desviaram repasses do governo para partidários do PcdoB liderados por Agnelo Queiroz e Orlando Silva. O banco Segundo processo que corre na justiça do Rio de Janeiro, várias ONGs desviaram dinheiro público para beneficiar campanha eleitoral do então partidário Anthony Garotinho, sua mulher e outros membros do PMDB-RJ. A Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo, ligada ao PT é acusada de desviar verbas para caixa dois do partido dos trabalhadores.
A corrupção é apartidária e corporativista, e está é mais uma ferramenta usada pelos “espertalhões” para ganhar dinheiro. A soberba desviou suas éticas para adorarem o dinheiro. Achando que são maiores que a lei, não temem a ira do povo. Este povo porém está se levantando furioso contra estes políticos que acabaram com o Brasil e mancharam de vergonha a política nacional. Dizem que a história caminha em ciclos. Que ela conte o que o povo francês fez com os políticos corruptos que flagelavam o país no século XVIII.
Direitos Humanos
A religião
A acolhida
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